Para os frequentadores do AutoShopping Aricanduva, na zona leste de São Paulo, os carros da JAC Motors não são novidade desde dezembro de 2010. Foi nessa época que a concessionária-piloto da marca começou a pré-venda dos veículos, que estrearam no Brasil no último Salão do Automóvel. Entre eles está o J3, a quem caberá colocar em operação nada menos de 46 revendas JAC simultaneamente, no dia 18. O preço de 37 990 reais - cobrado quando as pré-vendas foram iniciadas - baixou para 37 900 reais, ainda que os vendedores dissessem que ele aumentaria. Estratégia de convencimento, a mesma que diz que não haverá versão flex, já prevista para 2012. A novidade, mesmo para quem conhece o carro, é que a versão definitiva só começou a ser exposta recentemente. O modelo que será vendido tem acabamento superior. Bom o suficiente para colocar a JAC Motors no mapa de preocupações das fabricantes brasileiras atuais.
O responsável pela nova ofensiva chinesa é o empresário Sergio Habib. De importador Citroën em 1991 ele se tornou presidente da marca no país até 2008. Dono de 83 revendas de várias marcas, Habib diz ter ajudado a adaptar o J3 ao gosto brasileiro. Após eleger a marca JAC (cuja pronúncia ofical será "djéc") e escalar o J3 para o pontapé inicial, ele expôs ao fabricante suas premissas: o carro precisava responder mais rápido, ter suspensão mais firme, mais cuidado no acabamento e ser mais silencioso. De acordo com Habib, foram trocadas borrachas de vedação, o material de isolamento acústico foi reforçado, o tempo de resposta do acelerador eletrônico foi alterado e os revestimentos, substituídos. "O motorista chinês não anda rápido. Ele não gosta de trancos ou de respostas bruscas, quer suspensão muito macia...", afirma Habib, confiante de que as mudanças o ajudarão a concretizar o plano de transformar a JAC Motors Brasil de importadora em fabricante. Em dois anos.
Mas quais são as credenciais do J3 para entrar em divididas com craques de grandes torcidas no Brasil? Equipamento e preço. Além de travas, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica e ar-condicionado, ele traz também airbags dianteiros e ABS com EBD. Em termos de motor, pelo menos nominalmente (na pista você vê logo a seguir), ele joga na defesa: é um 1.3, com exatos 1 332 cm³. Por que, então, chamá-lo de 1.4? "Questão de marketing. A Honda faz o mesmo com o Fit", disse Habib. É verdade. O motor do Fit tem 1 339 cm³.
Cabe ao J3 uma missão desafiadora. Além de apresentar a marca aos brasileiros e abrir caminho a modelos mais luxuosos, como J5 e J6, ele é um dos primeiros embaixadores da segunda onda chinesa a mostrar as credenciais. Tem de provar que é robusto, confiável e bom não só de preço, mas também de manutenção, seguro e revenda. Se ele tem méritos para isso ou não, é algo que você confere nas páginas seguintes.
O responsável pela nova ofensiva chinesa é o empresário Sergio Habib. De importador Citroën em 1991 ele se tornou presidente da marca no país até 2008. Dono de 83 revendas de várias marcas, Habib diz ter ajudado a adaptar o J3 ao gosto brasileiro. Após eleger a marca JAC (cuja pronúncia ofical será "djéc") e escalar o J3 para o pontapé inicial, ele expôs ao fabricante suas premissas: o carro precisava responder mais rápido, ter suspensão mais firme, mais cuidado no acabamento e ser mais silencioso. De acordo com Habib, foram trocadas borrachas de vedação, o material de isolamento acústico foi reforçado, o tempo de resposta do acelerador eletrônico foi alterado e os revestimentos, substituídos. "O motorista chinês não anda rápido. Ele não gosta de trancos ou de respostas bruscas, quer suspensão muito macia...", afirma Habib, confiante de que as mudanças o ajudarão a concretizar o plano de transformar a JAC Motors Brasil de importadora em fabricante. Em dois anos.
Mas quais são as credenciais do J3 para entrar em divididas com craques de grandes torcidas no Brasil? Equipamento e preço. Além de travas, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica e ar-condicionado, ele traz também airbags dianteiros e ABS com EBD. Em termos de motor, pelo menos nominalmente (na pista você vê logo a seguir), ele joga na defesa: é um 1.3, com exatos 1 332 cm³. Por que, então, chamá-lo de 1.4? "Questão de marketing. A Honda faz o mesmo com o Fit", disse Habib. É verdade. O motor do Fit tem 1 339 cm³.
Cabe ao J3 uma missão desafiadora. Além de apresentar a marca aos brasileiros e abrir caminho a modelos mais luxuosos, como J5 e J6, ele é um dos primeiros embaixadores da segunda onda chinesa a mostrar as credenciais. Tem de provar que é robusto, confiável e bom não só de preço, mas também de manutenção, seguro e revenda. Se ele tem méritos para isso ou não, é algo que você confere nas páginas seguintes.
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