segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

BMW M5 TEM A FORÇA DE UMA FERRARI

Sedã de 560 cv tem conforto para executivo e faz história nos testes de Autoesporte

BMW M5 (Foto: Fabio Aro)
Terno e gravata ou macacão e capacete. Tanto faz. Seja qual for a escolha da roupa, você será bem recebido pelo BMW M5, um sedã que nasceu para agradar o executivo e – por que não? – o filho dele. O sedã é oferecido no Brasil por exatos R$ 558.950 e traz debaixo da roupagem de carro família um coração de dar inveja a muito italiano acostumado a fazer superesportivos. Isso porque o bólido alemão ostenta um nada discreto V8 biturbo que rende 560 cv de potência – apenas 10 cv a menos do que a Ferrari 458 Italia. O torque é de 69,3 kgfm. E nessa quem leva a melhor são os alemães: 14,3 kgfm a mais que os 55 kgfm da Ferrari. Cazzo!
Mas os números não são nada sem a comprovação de outros números, os de pista. E foi para lá que nós levamos o M5, de onde o sedã alemão saiu consagrado como o carro mais rápido já testado por Autoesporte ao longo dos 48 anos de história da publicação. O sedã acelerou de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, superando o recorde que antes pertencia também a um alemão, o Audi R8 V10, que registrou 4,3 segundos. Os números de retomada também impressionam, pois o M5 vai de 40 a 80 km/h em míseros 2,3 segundos, e leva exatamente um décimo a mais para ir dos 60 aos 100 km/h. Um desempenho jamais visto em um sedã vendido no Brasil. O V8 biturbo rende sua potência máxima a 6.000 rpm, enquanto o torque (69,3 kgfm) já está disponível em grande parte aos 1.500 rpm. Alô, Ferrari, que tal nos mandar uma 458 para tirarmos a prova de quem leva a melhor?
BMW M5 (Foto: Fabio Aro)
Enquanto o esportivo italiano não chega por aqui, é tempo de admirar a obra de engenharia alemã. O ótimo desempenho do sedã é resultado da tecnologia embarcada no propulsor V8 de duas turbinas, que trabalham com até 1,5 bar de pressão. Há ainda comando variável, que alterna o curso das válvulas de admissão, elevando a capacidade de aspiração do “veoitão”. A injeção direta de combustível entra com a mistura precisa nas câmaras de combustão. E o que tudo isso significa? Que o M5 não nega fogo quando você encosta o pé no acelerador. A brincadeira fica melhor quando se descobre que é possível configurar modos de condução de acordo com a força do motor, rotação para a troca de marchas, controle de estabilidade e maciez da suspensão e, por fim, a rigidez da direção.
O condutor pode montar seu modo preferido de guiar, ou por que não dois modos diferentes: um totalmente esportivo e outro voltado para o conforto. Isso porque o BMW oferece dois setups de ajuste – M1 e M2. Serve para deixar o M5 nervoso ou ensandecido. Existe até um controle de largada, para fazer uma saída brutal com a M5. Nesse estágio, até o controle de estabilidade e tração é desligado, e torna o sedã um carro extremamente agressivo. Mas reserve esta apenas para autódromos e pista fechadas, okay? O sedã traz ainda uma moderna transmissão automatizada de sete velocidades, dotada de dupla embreagem. Ela é capaz de engrenar mudanças de marcha em milésimos de segundos, o que garante uma patada a cada troca de marchas a bordo do sedã. De acordo com a BMW, o câmbio também melhora o consumo de combustível em 30% em relação à antecessora, claro que com a ajuda do sistema inteligente start-stop, que desliga o motor quando o carro está parado.
BMW M5 (Foto: Fabio Aro)
A suspensão independente se comporta como num esportivo e pode ser firme na medida para fazer curvas e garantir a diversão de quem conduz o BMW. Além de todo o conforto de um Série 5, com direito ao excelente espaço interno e telas individuais para quem viaja atrás, o M5 traz alguns diferenciais. Dentre eles se destacam o chamativo tom de azul dos modelos da linha M, as rodas aro 20 calçadas com pneus Michelin 265/35 na frente e 295/30 atrás, além dos para-choques mais invocados, sobretudo na dianteira. O ponto final de esportividade está nas quatro ponteiras de escape na traseira, responsáveis por emitir um ruído de causar arrepios em um apaixonado. Pudera, esse é o M5 mais potente de todos os tempos – ele chegou ao mundo em 1985.
O que impede talvez a completa sensação de se estar em um esportivo de verdade são as proporções do M5 que não deixou de ser um Série 5. Embora dê patadas a cada acelerada, ele ainda é um sedã de grande porte, com seus 4,91 m de comprimento e 1,89 m de largura. É muita potência a bordo de um sedã e, nesse caso, a nota maior vai para os italianos, que colocaram (praticamente) a mesma potência em um carro que nasceu – e foi estruturado – para correr e ser um esportivo. Sabemos que a proposta do M5 não é essa, mas isso o torna excêntrico demais a ponto de nos fazer refletir: para quem foi feito este carro? Pra quem precisa do espaço de um sedã de segunda a sexta, mas não quer abrir mão da potência da Ferrari que usa aos finais de semana.
BMW M5 4.4 V8 32V
Potência
560 cv a 6.000 rpm
Torque 69,4 kgfm a 1.500 rpm
Câmbio Automatizado, seis velocidades

TESTE AUTOESPORTE
Aceleração 0 a 100 km/h 4,2 segundos
0 a 400 m 12,2 s
Velocidade a 400 m 193,2 km/h
Retomada 40-80 km/h 2,3 s
Retomada 80-120 km/h 3,2 s
Frenangem 100-0 km/h 37,7 metros
Frenagem 60-0 km/h 14,0 m
BMW M5 (Foto: Fabio Aro)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Entre dois coreanos: Cerato e i30


Estou cansado dos problemas dos carros nacionais, por isso, em minha próxima compra, em julho, estou pensando em adquirir um modelo de alguma fábrica coreana. Mesmo sabendo que pertencem a segmentos diferentes, qual seria a melhor compra Cerato ou i30 (automáticos)? Denis Braido
R.: Pelo conjunto da obra, eu fico com o i30. Acho o i30 um carro mais robusto, melhor assentado no chão, mais gostoso de dirigir. Seu acabamento também me parece um degrau acima do encontrado no Cerato.
O Cerato, por outro lado, me agrada pelo estilo, tanto pelo design quanto pela carroceria de sedã esportivo. Além disso, acredito mais na qualidade do atendimento pós-venda da Kia do que no da Hyundai.
Como você ainda tem tempo para pensar e decidir será interessante considerar também a opção da versão cupê do Cerato, que se chama Koup e chega ao nosso mercado em maio, como Quatro Rodas noticia na edição deste mês, na seção Segredo.
Related posts:
  1. Duas vezes Cerato
  2. O Picanto e a imagem dos coreanos
  3. Coreanos
  4. O segredo dos coreanos
  5. Kia Magentis: opção entre sedãs médios

Kia Cerato 6 marchas

Sinais esportivos insinuam desempenho que o motor não entrega

Kia Cerato 6 marchas
Sabe aquela mulher insinuante que, quando abordada, diz que só queria amizade? O Kia Cerato no catálogo E.283, com câmbio automático de seis marchas, é mais ou menos assim. Não se deixe empolgar pelas rodas de aro 17, pelas borboletas de troca de marchas atrás do volante nem pela costura vermelha em bancos e também na direção (sem falar no painel de iluminação na mesma cor). O carro promete uma esportividade que o motor 1.6 de 126 cv e 15,9 mkgf (a 4200 rpm) não consegue entregar. Não é paixão, mas a amizade pode ser bacana, já que ele mantém o bom pacote de aparência e itens de série que o tornou o campeão de vendas da Kia, volume que deve aumentar com a nova transmissão, elogiável sob diversos pontos de vista.

Para começar, esse é o câmbio automático que o Cerato deveria ter desde sempre. O de quatro marchas não explorava tudo que o motor oferece. Na estrada isso era menos perceptível, ainda que houvesse momentos de hesitação entre a terceira e quarta marchas. Com seis marchas, de trocas imperceptíveis (parece até um CVT, não fossem as quedas de rotação que apontam as trocas), ele ajuda a explorar os recursos do motor a gasolina. Pena que eles são poucos.

Não nos entenda mal: o motor 1.6 Gamma II é um dos melhores de sua categoria à disposição no mercado brasileiro. Para ser ainda melhor e mais moderno, só se ele trouxesse injeção direta de gasolina, como o Gamma usado pelo Hyundai Elantra, também 1.6, mas capaz de gerar 140 cv e 17 mkgf, ou se virar flex. E já virou no Soul, mas deve beber álcool no sedã em breve (um alerta para quem quiser comprá-lo agora). No entanto, ele conta com comando de válvulas variável, com gerenciamento que aproveita bastante o combustível que ingere, e apresenta torque em baixas rotações, mas sente o peso dos 1248 kg do sedã.

A falta de força fica evidente em subidas íngremes, nas quais o câmbio engata suavemente marchas que fazem o motor berrar para atender aos desejos do motorista, ou em tentativas de ultrapassagem, que deixam claro que a marcha foi reduzida em bom tempo, mas que o motor demora a vencer a inércia. Nada que um pouco a mais de torque não pudesse resolver. Bastaria adotar o motor 1.6 com injeção direta ou mesmo o 2.0 que equipará o Cerato Koup. Ou um câmbio automático que, com o uso de trocas manuais, segurasse a marcha selecionada mesmo que o giro chegasse a seu limite, já que o do Cerato, e essa é a única crítica a fazer a ele, sobe a marcha mesmo com as trocas manuais selecionadas. Isso para quem quiser que o carro se comporte como sua aparência sugere.

Para quem estiver mais preocupado em ter um carro econômico e sossegado, capaz de transportar quatro adultos com conforto, o Cerato supre bem esse papel, com exceção dos plásticos do revestimento, que poderiam ser menos sensíveis a riscos. Falamos em quatro adultos não porque o carro comporte quatro passageiros, mas porque o passageiro do meio do banco traseiro tem de ser criança, tanto pelo espaço que o carro lhe reserva, pequeno, quanto pela falta de apoio de cabeça e de cinto de três pontos no meio.

Se o objetivo for esse, o catálogo E.272, vendido a 61 900 reais, atende melhor ao propósito especialmente porque, com pneus de aro 16, o Cerato certamente fica mais confortável. E mais econômico. Com aro 17, o Cerato consumiu mais do que com aro 16, mesmo com o câmbio antigo. Sua suspensão também é esportiva, o que é excelente em piso nivelado e bem feito, mas a torna dura demais em ruas esburacadas. Não é raro sentir a suspensão "dar batente". Com pneus mais altos, a tendência é o carro sofrer (e decepcionar) menos. Sem insinuações vãs.



VEREDICTO
Com rodas aro 17 e costura e painel vermelhos, o Cerato fica devendo um motor mais forte, mas atende bem quem procura um carro confortável e econômico.









terça-feira, 21 de junho de 2011

Porsche Cayenne Turbo

Em sua terceira geração, o SUV comprova que utilitário pode se comportar como um Porsche

Porsche Cayenne Turbo
O Cayenne recebe atenção especial da Porsche. E não é para menos. De acordo com a marca, o modelo responde, sozinho, por cerca de 60% das vendas em nosso mercado - e mundo afora o desempenho não é muito diferente. Apresentado no início do ano passado, o modelo 2011 chegou às ruas europeias poucos meses depois e, em junho, desembarcou no Brasil. Apesar de manter o mesmo jeitão e linhas básicas, esta é uma nova geração, a terceira.

Na edição de fevereiro andamos num representante da nova safra, uma versão híbrida de 380 cv. Agora é a vez da topo de linha, a Turbo, de 500 cv. Por fora, a principal diferença estética do Cayenne mais poderoso da família está na dianteira, onde a abertura central do para-choque é propositalmente exagerada, conferindo um ar mais esportivo e agressivo. De perfil, destacam-se as rodas aro 21. Elas servem ainda como uma moldura para as enormes pinças de freio vermelhas com a assinatura da marca em branco. Com seis pistões nas rodas dianteiras e quatro nas traseiras, elas abocanham os discos com apetite, parando os 2 170 kg em espaços curtos: na pista, estancou de 60/80/120 km/h a 0 em 14,3/23,5 e 52,9 metros, respectivamente. Aliás, peso, diz a Porsche, foi alvo de atenção especial. Com aplicação de novos materiais, a marca promoveu uma dieta radical no SUV - a versão S, por exemplo, emagreceu 180 kg em relação à geração anterior.

Evoluído na forma, o Cayenne precisava apresentar novidades também no conteúdo. E assim foi feito. Os faróis, por exemplo, ganharam inteligência artificial. Sensores detectam a velocidade de deslocamento do carro e o grau de esterçamento do volante de direção e fazem com que os canhões de xenônio apontem exatamente para onde o carro vai passar. O alerta de mudança de faixa também é novidade no Cayenne. Sensores varrem as faixas de rolamento laterais ao carro e avisam o motorista, por meio de leds na carcaça dos retrovisores, sobre a presença de um carro no ponto cego. E se houver um veículo a menos de 55 metros se aproximando e o piloto do Cayenne der a seta, indicando a intenção de uma mudança de faixa, os leds piscam rapidamente. O sistema de piloto automático tem ajuste de distância do carro que vai à frente: se o Cayenne estiver em velocidade e rota de colisão, os freios são acionados sem que o piloto toque o pedal. Instantes antes, a linha hidráulica dos freios é pressurizada a plena carga e as pinças aproximam as pastilhas dos discos. Tudo para aumentar a performance de frenagem - e a segurança, claro.

Mas o encanto maior do Cayenne Turbo está mais nas acelerações e retomadas que na capacidade de parar. O câmbio Tiptronic de oito marchas toca bem os 500 cv do V8, mas não há controle de largada, que é exclusivo dos modelos equipados com o câmbio PDK, como o 911 Turbo. No pulo de 0 a 100 km/h, o SUV esquece que é um utilitário e se transforma num esportivo legítimo: média de 5,3 segundos. Não é bruto nem desconfortável, mas passa a impressão de que o apetite por asfalto aumenta continuamente, a cada metro engolido. E vai assim até passar da marca dos 1 000 metros, a 223,4 km/h, 24,2 segundos após a "largada".

O sistema de transmissão transfere a força do motor para as quatro rodas de maneira otimizada, distribuindo o torque entre elas de acordo com o nível de aderência ao asfalto. De maneira complementar, o PTV Plus atua nos freios traseiros, auxiliando o piloto a manter o controle do SUV. A suspensão ativa (pneumática) mantém a carroceria nivelada, minimizando a tendência de inclinação nas curvas longas. No console central, o piloto encontra as teclas de regulagem de altura das suspensões, bem como as que determinam o "estilo" de funcionamento: confortável, normal ou esportivo. Por questão de segurança, o sistema impede seleções incompatíveis, como altura máxima em conjunto com o modo esportivo. Ao atingir uma velocidade em que essa mescla se tornaria perigosa, o dispositivo automaticamente assume a tarefa de selecionar a melhor configuração.

Na cabine, molduras metalizadas e couro nobre criam uma atmosfera requintada e esportiva. Por todos os cantos é possível notar uma preocupação extrema com o acabamento: costuras perfeitas, frisos e apliques bem encaixados e vãos mínimos e alinhados. Tudo à altura de um Porsche - um Porsche topo de linha de 555 000 reais.



DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Rápido aos estímulos do volante, o Cayenne se comporta como um esportivo. Nem de longe lembra um SUV com mais de 2 toneladas.
★★★★★

MOTOR E CÂMBIO O motor é empolgante até no som que produz. O câmbio Tiptronic com oito marchas explora melhor os 500 cv do V8 que o antigo, de seis, mas não tem trocas tão rápidas quanto o PDK, automatizado e com dupla embreagem.
★★★★

CARROCERIA A nova geração tem desenho menos bruto que o da anterior. Ainda assim, o Cayenne 2011 impõe respeito e não trai o estilo que o consagrou.
★★★★

VIDA A BORDO Completo e espaçoso, o Cayenne tem muito luxo e esportividade. Borboletas atrás do volante seriam bemvindas no lugar das atuais teclas na sua superfície.
★★★★

SEGURANÇA Melhorou ainda mais neste quesito com o piloto automático inteligente e o sistema que alerta sobre a presença de carros nos pontos cegos.
★★★★★

SEU BOLSO Poucos utilitários de perfil esportivo conseguem proporcionar tanta exclusividade e emoções ao volante, mas o Cayenne Turbo é caro.
★★★




OS RIVAIS
                                                                                                                                         

Mercedes-Benz ML 63 AMG

Preparado pela AMG, divisão esportiva da Mercedes, o ML tem motor V8 de 510 cv e custa 247 000 dólares.

BMW X5 M 4.4 V8
A letra M também indica uma preparação oficial. O X5 é o mais potente dos SUV alemães: seu V8 4.4 biturbo gera até 555 cv.



VEREDICTO
O Cayenne Turbo é o carro ideal para mudar o conceito de quem acha que SUV não combina com alto desempenho. Apesar do porte avantajado, ele une como poucos desenho elegante, esportividade, conforto e segurança.





» FOTOS

 

sábado, 18 de junho de 2011

Hyundai Elantra

Nova geração do sedã chega aos EUA com design arrojado e motor ecológico

Não é apenas no Brasil que a Hyundai está conquistando o consumidor. Nos Estados Unidos, a marca sul-coreana já se tornou uma ameaça real ao domínio das montadoras japonesas – leia-se Toyota e Honda – e americanas.

No Salão de Los Angeles, a estrela da Hyundai é o Elantra, que já foi apresentado em seu país de origem como Avante. O modelo segue a tendência de estilo batizada pela marca como “Escultura Fluída”. Trocando em miúdos, o sedã tem linhas agressivas e modernas, que seguem o estilo adotado nos últimos lançamentos da marca, principalmente o Sonata. Faróis e lanternas têm identidade própria e invadem as laterais, que são “cortadas” por um vinco ascendente na altura das maçanetas.

O Elantra vem bem equipado de fábrica e oferece itens como lanternas com iluminação por LEDs, bancos com aquecimento, faróis de xenon e tela de cristal líquido (LCD) que exibe várias informações do computador de bordo e dos principais controles do carro.

Nos Estados Unidos, o sedã conta com um motor 1.8 com quatro cilindros em linha. São 148 cv e um torque máximo de 18,1 mkgf. Existe ainda uma versão mais ecológica, que entrega 145 cv e é classificada em vários estados norte-americanos como um veículo tão “verde” quanto os modelos híbridos.




» FOTOS

 

Hyundai apresenta novo Azera na Coreia

Modelo chega completamente renovado e deve vir para o Brasil no segundo semestre
A Hyundai revelou a nova geração do Azera, também conhecido como Grandeur no mercado sul-coreano, que deve chegar ao Brasil no segundo semestre, já como modelo 2012.

Depois de a Hyundai divulgar algumas fotos do novo Azera, a montadora apresentou oficialmente o modelo, que chega completamente renovado e maior. O Azera agora tem 4,91 metros de comprimento, 1,86 metros de largura e 2,85 metros entre-eixos, um aumento de 6,5 cm.



Sob o capô, agora o Azera conta com duas opções de motores V6 com injeção direta de combustível: um 3.0 de 270 cv e 31,6 mkgf de torque e outro 2.4 de 201 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Ambos possuem transmissão automática de seis velocidades.

De itens tecnológicos, o novo Azera conta com controle de tração e estabilidade, sistema de monitoramento dos pneus e nove airbags. O modelo vai custar cerca de US$ 28.000 dólares no mercado coreano.